Ataque de loucura vira tortura entre dois companheiros da arquitetura contemporânea do descaso ao consumidor e ao produtor.


Em uma sala bem pequena, mas, com milhares de metros quadrados cerebrais, dois colegas, o Parceiro e o Companheiro se perguntam, vendo outro terceiro fora de foco, que está do bem ao lado. Se percebe? Como chama esse cara aí ao lado? “Eles”. Sim, é o que parece, ele está fora de foco. Bom deixa pra lá, não precisamos de “Eles” nessa conversa. E seguem no bate-papo: Esse cara aí ao lado incomoda... Foi num piscar de olhos e tudo acabou. Estivemos aqui esses dias, fazendo barulho e agora tudo acabou. Deixamos uma fagulha acesa em meio aos debates, e agora acabou. Tão rápido! Mesmo se o vento soprar será difícil ascender, estou achando. Não devemos perder a esperança! (Eu quero!) Seria preciso alguém assoprar.
O Parceiro questiona: Se assoprarem não vão espalhar as cinzas? E de cinzas ninguém quer ficar sujo! Imagine para lavar a roupa? É difícil! E lavar a cara da poeira que levanta, só em casa! Cansei, vou cuida dos meus afazeres matinais, dançar e vestir o vestido que a minha amiga me deixou!
O Companheiro: Volte aqui! Não vá nessa viagem e me deixe só!
Num empurrando, num tropeção, num esbarrão no, “eles” fora de foco. (Que sai se juntando, mas volta firme!) O “Eles” pergunta: Por que fez isso comigo e me empurrou desta forma? O Parceiro nem respondeu saiu ligeiro, nas tamancas, para pensar.
Logo depois o Parceiro chegou em casa, preparou suas vestes bem femininas , colou seu batom e posicionou-se para escrever. Minha resposta a sua pergunta “Eles” é: Bla, bla, bla!
Sabe. Ontem voltamos lá, e ninguém percebeu que estávamos de volta. Alguém disse para mim que, até se lembravam do que fizemos por “Eles”! (- Eu e você fizemos por “Eles”!) Disse-me, falaram, cochicharam pelas nossas costas e que, voltamos aqui para assoprar as fagulhas e nada, nada de ascender uma só chama! E agora? Poderíamos pegar mais gente para nos ajudar? Por quê? Poderíamos invadir as mentes, mas como? Eu quero, ele quer? E “Eles”se enche de ser ignorado e pergunta: E “nós”? O Parceiro rapidamente responde: Nós? “Nós” não existe! Existe é a invasão. Somos poderosos não entende? O “nós” é a invasão é o nosso poder de persuasão!
“Eles” começa a ficar focado e diz: Vocês não tem um objetivo, um ideal como Che, Marineti ou Oswald. Não tem educação, querem entrar sem pedir licença e nem perguntar se querem o que estão fazendo. Tem que pedir? Os dois se voltam assustados. “Eles” volta a falar que, se vão hastear uma bandeira com um Hino e falar de uma nação é bom que esta nação saiba. Ou, no mínimo que estejam com vocês. Se vão falar por todos eles, devem avisar!
Os dois resolvem acabar com a dúvida do “Eles”: Que nada! Se tá por fora, eles nos amam! Precisam da gente.  
Então tá, falou!

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